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Vamos falar sobre BBB (enquanto for possível)

Na edição de 2021 do Big Brother Brasil estávamos empolgadíssimos, em especial pelo numero recorde de pessoas LGB participando da edição. No entanto, como todo mundo acompanhou, o trem descarrilhou e decidimos então não fazer a cobertura do programa. Após o comunicado oficial, duas publicações foram realizadas: a primeira, um texto opinativo do Eduardo Oliveira Junior (também conhecido pela sua drag, Duda Dello Russo) sobre o comportamento LGBTfobico de Rodollfo e um texto feito pela equipe da Casa 1 por conta do episódio de racismo sofrido por João e a omissão da Rede Globo. E paramos aí.

No entanto, com os nomes anunciados para edição 2022, vemos aqui novamente o diálogo que aconteceu no começo da edição passada: “Precisamos gerar conteúdo, pode ser uma oportunidade massa de falar sobre temas que o programa mais assistido do país talvez não tenha abordado”, então, vamos tentar mais uma vez.

Falamos com muita frequências sobre a importância de termos visibilidade e a normatização de corpos trans, abordamos questões ligadas à corpos fora do padrão, tratamos sobre bissexualidade, LGBTQIAP+, negritude e várias pautas relacionadas às vivências de participantes desta edição, por isso tomamos essa decisão.

Prometemos não sobrecarregar ainda mais as redes, queremos falar quando achar que é necessário e aproveitar as oportunidade para enriquecer os debates, ou então, simplesmente enaltecer comportamentos e personalidades que achamos que valem ser enaltecidas.

Queremos com a nossa cobertura somar e principalmente nos divertirmos, afinal, por mais relevantes que os debates sejam, o programa é sobretudo entretenimento.

Bom divertimento!

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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