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Memorial da Resistência promove programação especial de encerramento da exposição  Mulheres em Luta! Arquivos de memória política 

Lançamento do catálogo e atividades sobre a atuação política de mulheres integram a  programação 

O Memorial da Resistência de São Paulo, museu da Secretaria de  Cultura, Indústria e Economia Criativas do Estado de São Paulo, promove uma programação  especial em virtude do encerramento da exposição Mulheres em Luta! Arquivos de memória  política, em cartaz até o dia 28 de julho de 2024.  

Tendo o acervo de história oral do Memorial da Resistência como fio condutor, a exposição  apresenta testemunhos e memórias de mulheres que vivenciaram e resistiram à violência de  Estado desde a Ditadura Civil-Militar até o presente. 

Nos últimos dias da mostra, o museu convida o público para uma série de atividades que propõe  evidenciar a importância das ações e resistências políticas das mulheres. Destacam-se, no dia  20 de julho, o lançamento do catálogo da mostra, com presença de mulheres de luta presentes  na exposição e de uma roda de samba do Cordão da Mentira. Já no dia 28, será realizada uma  visita mediada especial, com distribuição gratuita dos catálogos ao público inscrito. 

Confira a programação completa: 

Lançamento do catálogo Mulheres em luta! Arquivos de memória política 20 de julho | 14h | Espaço expositivo (3º andar) 

No evento que marca o lançamento do catálogo da exposição, militantes, feministas, coletivos  e artistas que integram a mostra são convidadas a refletir sobre a experiência da exposição,  suas trajetórias contínuas de luta desde a ditadura civil-militar, e caminhos para o futuro. Ao  final, o encontro será acompanhado por uma roda de samba com o Cordão da Mentira, às 16h. 

A publicação conta com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Brasil (FES) A atividade é  gratuita e não precisa de inscrição.  

Oficina Caminhos para pensar o Brasil a partir do trabalho doméstico  27 de julho | 14h | Lugar de encontro (3º andar)  

Com organização do SOS Corpo – Instituto Feminista para Democracia, em parceria com a  Fundação Friedrich Ebert Brasil (FES), a oficina coloca em prática um dos roteiros  pedagógicos desenvolvidos na publicação Caminhos para pensar o Brasil com Lenira  Carvalho. A atividade aborda as ideias da ativista Lenira Carvalho (1932–2021) em diálogo  com as de outras pensadoras e com diversas fontes como notícias, dados estatísticos, vídeos e  fotografias, conectando suas reflexões a debates sobre o país e outros temas.  

Vagas limitadas. Inscrições a partir do dia 17 de julho.  

Cine Resistência: Digo às companheiras que aqui estão  27 de julho | 17h | Lugar de encontro (3º andar)  

O Memorial exibe o filme Digo às companheiras que aqui estão (2022, 35min), dirigido por  Sophia Branco e Luís Henrique Leal, com produção Parabelo Filmes e SOS Corpo. O filme  trata da história de vida da liderança popular Lenira Carvalho (1932–2021), pioneira na luta  das trabalhadoras domésticas. Nos relatos coletados, sua história de vida pessoal se entrelaça  com a busca por direitos e pela democracia nas últimas seis décadas no país.  

A atividade é gratuita e não precisa de inscrição.  

Visita mediada à exposição Mulheres em luta! Arquivos de memória política 28 de julho | 14h | Lugar de encontro (3º andar)  

No encerramento da exposição Mulheres em luta! Arquivos de memória política, a Ação  Educativa do Memorial da Resistência realiza uma visita mediada com o público inscrito.  Durante a atividade, serão distribuídos, gratuitamente, catálogos da exposição ao grupo da  visita.  

Vagas limitadas. Inscrições a partir do dia 17 de julho. 

Sobre a exposição 

Com curadoria de Ana Pato, diretora do Memorial da Resistência, a exposição apresenta as  lutas coletivas de mulheres a partir de dois eixos: a Luta por Memória, Verdade e Justiça e  a Luta por Direitos. A mostra tem como fio condutor os depoimentos de mulheres que  vivenciaram a violência de Estado, suas histórias são apresentadas através da obra em  videomapping, partitura da escuta (2023), da artista Bianca Turner, e da série documental Do 

luto à luta (2023), da cineasta Val Gomes, ambas desenvolvidas a partir do acervo de história  oral do museu. 

A vida e luta de mulheres como Inês Etienne Romeu, militante e única sobrevivente da Casa  da Morte, em Petrópolis (RJ) e de Laudelina de Campos Melo, fundadora do primeiro sindicato  das empregadas domésticas, têm destaque na mostra, assim como a obra da historiadora e poeta  Beatriz Nascimento, e da fotógrafa Nair Benedicto. 

Já a atuação coletiva de grupos como o Clube de Mães da Zona Sul, a União de Mulheres de  São Paulo, Mães da Leste, Movimento de Familiares de Vítimas do Massacre de Paraisópolis  e Mães de Osasco/Barueri, além das parcerias com os coletivos Grupo Contrafilé e o Acervo  Bajubá evidenciam a continuidade da violência e da luta por direitos fundamentais em diversos  âmbitos. 

Sobre o Memorial da Resistência de São Paulo  

O Memorial da Resistência de São Paulo é o principal museu de história dedicado à memória  política das resistências e da luta pela democracia no Brasil, e tem como missão a valorização  da cidadania, da pesquisa e da educação a partir de uma perspectiva plural e diversa sobre o  passado, o presente e o futuro.  

Aberto ao público em 2009, o museu é um lugar de memória dedicado a preserva a história do  prédio onde operou entre 1940 e 1983 o Departamento Estadual de Ordem Política e Social  (Deops/SP), uma das polícias políticas mais truculentas da história do país.  

Por meio de exposições temáticas de grande impacto social, ações educativas, atividades para  pessoas com deficiência e programações culturais gratuitas, o museu se consolidou como  referência em Educação em Direitos Humanos, promovendo o pensamento crítico e  desenvolvendo atividades sobre Direitos Humanos, Repressão, Resistência e Patrimônio.  

Foto de capa: Divulgação/ Levi Fanan 

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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