Nike Lorenz, de 24 anos, deve ser a primeira atleta a realizar uma manifestação em Tóquio-2020 com o consentimento prévio do COI (Comitê Olímpico Internacional).
A capitã do time de hóquei feminino da Alemanha utilizará uma faixa com a bandeira do arco-íris, símbolo LGBTQIA+, contra o Reino Unido, no sábado, às 21h30 (de Brasília).
Lorenz usou as cores do movimento em outras ocasiões e em diferentes partes do uniforme. Desta vez, está autorizada em todas as partidas.
O que só será possível porque a Confederação Olímpica Alemã enviou um pedido ao COI, com quem chegou a um acordo, segundo anúncio nas redes, para apoiar “a diversidade sexual”.
“Satisfeitos por encontrarmos juntos um jeito de permitir que o time faça sua manifestação político-social”, comentou Alfons Hörmann, presidente da Confederação Alemã Olímpica.
Antes mesmo da cerimônia de abertura, nesta sexta, a partir de 8h (de Brasília), outros atletas já se manifestaram, como as jogadoras de futebol britânicas, com o gesto antirracista.
O COI já havia sinalizado um relaxamento no veto a manifestações, mudando as diretrizes da Regra 50.2 da Carta Olímpica.
Por outro lado, proibiu as equipes de mídias sociais dos Jogos Olímpicos de publicar fotos e vídeos de protestos antirracistas dos esportistas.
SÃO PAULO, SP