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Jornada do patrimônio apresenta pontos importantes para movimento LGBTQ+ em SP

Você conhece o Ferro’s Bar? E as histórias do clube Medieval? Os encontros no cinema da galeria metrópole? As perseguições que travestis sofreram na operação Tarântula? O Anhangabaú já foi o principal ponto de encontro para LGBTQ+ que moravam na capital no início do séc. XX, onde estão nossas memórias representadas na cidade? Partindo dessa pergunta iremos começar nossa caminhada pelo centro de SP, revisitando histórias muitas vezes apagadas na programação “Deriva LGBTQIAP+: Memórias Dissidentes e outros babados“.

O presente roteiro busca trazer à tona espaços significativos para a comunidade LGBTQIAP+ na cidade de São Paulo, realizando um panorama dos principais eventos históricos em relação à luta contra a estigmatização e preconceito e relembrando personalidades e organizações importantes para sua construção, tais como Brenda Lee, Claudia Wonder, grupo SOMOS, etc. Faremos uma caminhada por pontos próximos, de fácil acesso e importantes para a memória política e afetiva da comunidade, seja por serem lugares de convívio, como o vale do Anhangabaú, rua Vieira de Carvalho, Galeria Metrópole, praça da República e Largo do Arouche, ou por terem sido palco de manifestações importantes, como o Ferro’s Bar – local onde ocorreu a primeira manifestação política organizada de lésbicas em 1983, nosso “stonewall” brasileiro. Além disso, a deriva se propõe a ser um espaço de encontro entre LGBTQIAP+ que queiram compartilhar suas memórias afetivas pela cidade, quais são os lugares que marcaram sua trajetória enquanto LGBTQIAP+? Que narrativas transpassam nossos corpos no espaço urbano? Você se sente representade na sua própria cidade? Durante a deriva irei comentar alguns pesquisadores importantes da comunidade LGBTQIAP+ brasileira, como James Green, João Silvério Trevisan, Renan Quinalha, Helena Vieira, Néstor Perlongher, etc, entrecortando essas narrativas com relatos de membros da comunidade registrados em documentários como “São Paulo em Hi-Fi”, “Lampião de Esquina”, “Dores de Amor”, entre outros. A intenção aqui é contemplar da melhor forma possível a diversidade identitária da comunidade e seus espaços pela cidade.

Para mais informações clique aqui.

Serviço:

Ponto de Partida: escadarias do Theatro Municipal
Classificação Indicativa: 16 anos
Sábado, às 15h

Informações e inscrições por e-mail:
rainhakong@gmail.com ou joaoguiok@gmail.com

A Casa 1 é uma organização localizada na região central da cidade de São Paulo e financiada coletivamente pela sociedade civil. Sua estrutura é orgânica e está em constante ampliação, sempre explorando as interseccionalidade do universo plural da diversidade. Contamos com três frentes principais: república de acolhida para jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expulsos de casa, o Galpão Casa 1 que conta com atividades culturais e educativa e a Clínica Social Casa 1, que conta com atendimentos psicoterápicos, atendimentos médicos e terapias complementares, com foco na promoção de saúde mental, em especial da comunidade LGBT.

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