Projetos
Ponto de Encontro
O Ponto de Encontro é uma programação de contrapartida da Lei Emergencial Aldir Blanc, de 2020, por meio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, onde a Casa 1 foi contemplada nas modalidades “Manutenção de Espaço” e “Módulo Maria Alice Vergueiro”.
Os encontros aconteceram em formato online, durante a pandemia do covid19, respeitando todas as recomendações de isolamento social.
Como fazer arte no meio da pandemia? Como fica a questão do território, com o isolamento social? Em 2020, o Ponto de Encontro reuniu conversas com artistas de todas as regiões de São Paulo, em formato remoto.
Confira os vídeos das conversasO Ponto de Encontro é uma programação de contrapartida da Lei Emergencial Aldir Blanc, de 2020, por meio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, onde a Casa 1 foi contemplada nas modalidades “Manutenção de Espaço” e “Módulo Maria Alice Vergueiro”.
Os encontros aconteceram em formato online, durante a pandemia do covid19, respeitando todas as recomendações de isolamento social.
No total, foram nove conversas com grupos e coletivos de diferentes linguagens artísticas espalhados por todas as zonas da cidade de São Paulo, falando sobre os desafios do fazer cultura em tempos de pandemia.
Zona Oeste
Teatro
Núcleo Bartolomeu de Teatro, representado por Claudia Schapira membro fundadora onde atua como diretora, dramaturga, atriz – MC e figurinista. Atriz formada pela escola de arte dramática da USP, atua como diretora , dramaturga e figurinista do núcleo Bartolomeu de depoimentos há 20 anos e também em parceria com outros coletivos da cidade e Roberta Estrela D’Alva é atriz-MC, diretora, diretora musical, pesquisadora, slammer. Membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos- Teatro Hip-Hop e do coletivo transdisciplinar Frente 3 de Fevereiro. Bacharel em artes cênicas pela ECA-USP e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP.
Grupo Pandora de Teatro, representado por Filipe Pereira. Fundado em 2004 a partir do Programa Teatro Vocacional da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, o Grupo Pandora de Teatro (integrante da Cooperativa Paulista de Teatro), desenvolve pesquisa contínua e criação teatral no bairro de Perus. Desde Fevereiro de 2016, o grupo ocupa um espaço público ocioso que estava abandonado há seis anos e que nunca havia cumprido função social, propondo a revitalização e ressignificação do mesmo, inaugurando um novo espaço cultural no bairro: o Cine Teatro Pandora – Ocupação Artística Canhoba.
Mediação Iran Giusti
Realização 12/01/2021
Zona Leste
Dança
Cia Pé no Mundo, idealizada e composta pelos dançarinos e pesquisadores Claudia Nwabasili e Rose Doglas. Na busca por representatividade negra no cenário da Dança Contemporânea, em 2011 fundaram a Cia. Suas pesquisas se desenvolvem na linguagem da Dança Contemporânea e das Danças Afro – Brasileiras. Cláudia Nwabasili e Roges Doglas, representam uma nova geração de artistas multidisciplinares, com uma formação em dança muito diversificada. Sua linguagem de dança se baseia em pesquisas práticas e teóricas sobre o diálogo entre manifestações populares brasileiras e afro-brasileiras com a dança contemporânea.
Crioulos Cia de Dança de São Paulo, fundada entre 1999 e 2000 no bairro de São Matheus, a partir de iniciativas de jovens negros em oferecer atividades culturais que auxiliam na expressão de ideias e inquietações. Idealizada pelos artistas Anástacio, Fabiano e Rafael Resende.
Realização: 14/01/2021
Mediação: Diego Almeida
Zona Sul
Literatura
Mauro Pinto de Castro, morador em Americanópolis, periferia sul da cidade de São Paulo. Professor da rede municipal e estadual e atuante no “Centro Popular de Defesa dos Direitos Humanos Frei Tito de Alencar”, “Jamac” e “Comitê de Lutas de Cidade Ademar e Pedreira”.
Silvia Tavares é pedagoga e Mestre em Educação pela USP. Coordenadora pedagógica da rede municipal de educação e produtora cultural. Integrante da equipe de produção da “FELIZS – Feira Literária da Zona Sul”. Co-editora da Revista “Sampa Mundi” e integrante da Escola Feminista Abya Yala.
Realização: 19/01/2021
Mediação: Lucas Melo
Zona Norte
Música
Eduardo Brechó cresceu envolvido pelo Hip Hop e começou a atuar na música escrevendo algumas letras e sendo DJ do grupo “Base Trocada” em Ribeirão Preto. Mudou-se para São Paulo, disposto a viver da sua arte. Aos poucos foi conquistando seu espaço, batalhando e conhecendo DJs, artistas, poetas e músicos com os quais passou a colaborar. Brechó é reconhecido pela pesquisa em música brasileira, funk e afrobeat principalmente. Embora sua atuação interdisciplinar seja tão intensa, o fazer musical é sua via principal e desde 2010 reuniu o grupo que passou ser chamado Aláfia, do qual é diretor musical.
Fernando Ripol é sambista paulista oriundo do Morro Grande (Brasilândia) é fundador da “Frente de Resistência Samba do Congo – Arte, Cultura e Raiz”, fundada em junho 2011, que tem como objetivo incentivar e divulgar os compositores da região e resgatar a história do Samba Paulista.
Realização: 21/02/2021
Mediação: Vanessa Soares
Centro
Slam
“Slam Marginália” Carú de Paula é uma ação potente que atravessa identidades transmasculinas, poeta, arteiro, psicólogo. Atualmente é mestrando em psicologia clínica pela PUC São Paulo, compõe a organização do Slam Marginália, e coordena o projeto Acolhe LGBT+ na organização LGBT AllOut. abigail Campos Leal se movimenta entre as fronteiras da filosofia y poesia. atualmente cursa o doutorado em Filosofia pela PUC-SP. publicou seu primeiro livro, “escuiresendo: ontografias poéticas”, pela editora O Sexo da Palavra em 2020.
“Slam Resistência” Cleyton é griot da quebrada, escritor, slammer, mestre de cerimônia, poeta, ativista cultural e ousado dançarino sem ritmo, amante das artes cênicas, escreve seus textos com calos nas mãos e asas no peito. Lika é agente cultural, poeta, apresentadora, cantora e empreendedora cultural.
Realização: 26/01/2021
Mediação: Beto Rosa
Zona Oeste
Espaços Independentes
O “Coletivo Salve Kebrada”, representado por Sandro Lima, tem sua origem no audiovisual, na valorização da história oral e da nossa ciência periférica. Mas a demanda cultural do território noroeste é muito grande, pois em seu território não tem casa de cultura. Salve Kebrada é um coletivo cultural, na pegada de representar sua área e reconhecer o valor da sua comunidade periférica.
O projeto “Casarão Arte Livre”, representado por Danilo Silva, é uma iniciativa totalmente independente organizada pelo coletivo “Ocupa Pinheirinho”, idealizado em novembro de 2015 por alguns integrantes da banda “Indaíz”, pela banda “Infermus” e o grupo “AR2”.
Realização: 28/01/2021
Mediação: Livia Loureiro
Zona Sul
Hip Hop
“Crash Party”, representada por Louis Guxtrava e Livea Soares, surgiu em 2016 como uma festa LGBTQA+ e periférica acontecendo na região do extremo sul de São Paulo no Capão Redondo. A festa vem com uma proposta de uma união e celebração dos corpos independente da orientação sexual e um rolê na quebrada. Há 4 anos potencializam a arte em formato festa, convidando artistas periféricos, sejam músicos, cantores, drags e djs para que se apresentem. Objetivo é a expressão dos corpos marginalizados e promoção dos artistas periféricos.
“011 Crew”, representado por Rodolfo Grillo é um dos grupos mais tradicionais de Breaking (Danças Urbanas) do País desde seu surgimento, em 2016 o grupo já participou de diversos campeonatos em diversas parte do mundo, além de conquistar diversos títulos no Brasil. Nos dias atuais o Grupo além de continuar competindo, também trabalha com apresentações artísticas para feiras, eventos, campeonatos, comerciais, Televisões e desenvolve diversos trabalhos sócios educativos em toda região de São Paulo.
Realização: 02/02/2021
Mediação: Madalena Soares
Zona Leste
Circo
A “Cia. Fundo Mundo”, representada por Juno Nedel, é uma companhia circense formada exclusivamente por pessoas transgêneras, travestis e não-binárias, que se reúne sob o entendimento de que o corpo trans, como corpo diverso, é dotado de potência. Criada em 2017, seu mote é explorar e extrapolar as fronteiras de gênero e sexualidade, utilizando seus próprios corpos como motores de pesquisa e criação.
O “Grupo Circo Teatro Palombar”, representado por Marcelo Nobre Orquiza e David William, nasceu como um espaço para o desenvolvimento de seus jovens integrantes como artistas da periferia que transformam suas vivências em potência criativa. A partir daí surge uma maneira própria de fazer circo contemporâneo no Brasil. Hoje o grupo tem em repertório de seis espetáculos e vem consolidando características próprias de produção no atual contexto do circo, sendo a 1° companhia de circo da Zona Leste de São Paulo a realizar uma viagem internacional.
Realização: 04/02/2021
Mediação: Livia Loureiro
Zona Norte
Carnaval
A “Frente de Resistência Samba do Congo – Arte, Cultura e Raiz”; representada por Nega, teve seu início em abril de 2011 no bairro da Morro Grande, distrito da Brasilândia, com o objetivo de difundir, valorizar e incentivar a arte por meio da composição musical, dando manutenção a raiz do samba paulista e a cultura afro-brasileira, promovendo assim a inserção social e cultural por meio da história deste gênero genuinamente brasileiro, sempre valorizando e tendo como referência a nossa luta ancestral.
Realização: 09/02/2021
Mediação: Sabrina Simões