Jornalista Caê Vasconcelos lança livro de perfis sobre pessoas transvestigêneres com relatos sobre o mercado de trabalho no Dia da Visibilidade Trans
Quantas pessoas trans fazem parte da sua vida? Quantas trabalham ao seu lado? Se você, assim como a maioria, respondeu “nenhuma”, talvez não saiba que o Brasil é o país que mais mata essa população no mundo. Um extermínio que, como sociedade, não podemos continuar a ignorar.
Pessoas trans e travestis muitas vezes enfrentam dificuldades dentro do espaço familiar. Do lado de fora, sua exclusão persiste na ausência de direitos básicos como saúde, educação, moradia e trabalho. Este último, claro sintoma de nossa transfobia estrutural, é o tema que costura os perfis aqui reunidos.
Não há dúvidas que ser uma pessoa trans no Brasil é resistir. Daí o título Transresistência. Escrito pelo jornalista Caê Vasconcelos, este livro pretende contribuir para a visibilidade de pessoas trans e travestis, indo contra a corrente conservadora, incluindo uma vertente do feminismo – que insiste em invalidar sua existência e humanidade.
Sobre o autor:
Homem trans, bissexual, jornalista, nasceu em Vila Nova Cachoeirinha, região periférica da Zona Norte de São Paulo, onde viveu por 28 anos. Começou a escrever sobre pautas LGBT+ quando produziu, de forma independente, a primeira edição deste livro, Transresistência: histórias de pessoas trans no mercado formal de trabalho, apresentado como trabalho de conclusão do curso de jornalismo à FIAM-FAAM, em 2017. Naquele mesmo ano, começou a colaborar como repórter na Agência Mural de Jornalismo das Periferias e na Ponte Jornalismo, na editoria de direitos humanos e cultura. Em 2019, tornou-se repórter fixo da Ponte e passou a cobrir as áreas de segurança pública e sistema prisional. Saiu da Ponte em 2021 para começar a própria agência de jornalismo, feita só por pessoas transvestigêneres, que ganhará o mundo em 2022. Foi o primeiro jornalista trans a ocupar a bancada do Roda Viva na entrevista com a vereadora Erika Hilton, em fevereiro de 2021.
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